SEXO, DESVIO E DANAÇÃO
Paulo da Costa Paiva
APRESENTAÇÃO
O
autor Jeffrey Richards, apresenta temas sobre os acontecimentos do cotidiano
medieval de sua população e como a Igreja se posicionava diante das
problemáticas de um período altamente delicado que causava verdadeira histerias
sociais, numa Europa que vivia o inicio da idade média com todas as suas perturbações
sociais e espirituais. O livro tem uma leitura de fácil compreensão onde
apresenta os temas de maneira simples e objetiva, com uma metodologia acadêmica
muito zelosa, apontando referências a outros pesquisadores sérios,
solidificando uma pesquisa com grande
credibilidade histórica. Traduzido pela editora Zahar para o português por Marco Antônio Esteves da Rocha e Renato
Aguiar num total de 180 paginas.
SINOPSE
O CONTEXTO MEDIEVAL
O
livro retrata o contextos vivido por grupos específicos que viviam na
marginalidade de uma sociedade teocrática medieval, num período muito delicado
socialmente de grande calamidades causada
pelos conflitos demográficos,
surtos de varias doenças e muito fome. todas essas mazelas causava uma
verdadeira histeria na população que tinha como única esperança a sua fé em
Jesus Cristo, que nem sempre mostrava salutar e consolado em seus corações. Por
que se viva num período de virada milenar mas precisamente no ano 1.000 e.C e
muitos acreditavam na volta de Jesus Cristo, e no imaginário popular era tão
intenso e forte que todo tipo de manifestação aparentemente perturbadora e
diferenciada significaria um sinal de sua volta, na loucura desesperada de
salvação numa verdadeira realidade apocalíptico, e que muitos buscavam uma vida
de profunda penitência e peregrinações,
onde muitos foram principalmente
a Terra Santa.
Como muitos acreditavam que o mundo iria acabar na virada
do milênio e não se concretizou seus temores, mas isso nãos os deixou de estar
impressionado pois isso estava impregnado no seu modo de viver, muito se falava
em Anticristo, se tonando uma tema constante assunto comum entre os mais doutos
e os mais ignorantes, se manifestando na sua própria cultura através de
sermões, poemas, história e peças. No
mesmo período e contexto houve o Concílio Lataranense (1215), com o objetivo
principalmente de impor conjuntos de regras para fortalecer o total controle sobre a vida e a
crenças dos Leigos.
SEXO NA IDADE MÉDIA
Na era
medieval em seus textos antigos, tudo
que era escrito sobre a sexualidade em si, ficavam na obscuridade decente de
uma linguagem clássica. Baseado nos próprios direcionamentos da Igreja, o seu
único e exclusivo objetivo seria que o sexo tinha do ato em si, de reprodução e
consequentemente forma famílias. Diante da temática relacionada ao sexo se dividia em três
categoria: Teórica, prática e cultural, numa dimensão médica, teológica e
constitucionais da lei, já na sua dimensão cultural se demonstrava no seu próprio cotidiano e nas manifestações
artísticas como por exemplo: As poesias,
as prosas, anedotas, rimas e etc. A Igreja era grande reguladora da moral e dos
bons costume, é a que tinha a ultima palavra sobre o que era certo ou errado na
sociedade medieval. Como também a força dominante na vida espiritual, como a
única detentora da verdade revelada por Cristo tendo o sucessor petrino que
poderia salvar e condenar segundo seus próprios critérios, baseado na sua
interpretação da revelação divina nos séculos. Diante de sua autoridade
espiritual e secular tomou a iniciativa de especificar que atos sexuais, as
pessoas poderiam se permitir e de regulamentar onde, quando e com quem o sexo
poderia ter lugar.
O
sexo segundo a Igreja não poderia ser desfrutado por seu puro capricho de seu
bel-prazer, mas para fins pro criativo dentro do próprio casamento sendo
abençoado na presença de Deus pelo sacerdote (clero), apesar da resistência
principalmente da nobreza aristocrática que se utilizava como peso de moeda onde eram acertados entre
famílias, assim como em todo os níveis sociais, envolvendo na maioria das vezes
propriedades, bens e até dinheiro. Essa Ideia de que a mulher em geral seria um
bem de interesse de todos e o que ela pensava pouco importava, era uma
realidade que vem desde os primórdio da humanidade e na idade média não era
diferente, pois ela estava sujeita ao Pai e quando casada totalmente
subordinada ao seu marido, principalmente para os aristocratas, já que os casamentos lhe garantiam uma
sucessão e consequentemente de se apossar sempre de mais e mais terras, dessa
forma quando era necessário, para o seu próprio beneficio eram favorável a
dissolubilidade do casamento levando ao segundo casamento habitual, acarretando
a uma briga voraz e bastante longa entre os nobres e a Igreja, durante todo
esse período.
Continua...
Paz e Bem!!
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