" O verbo se fez carne e habitou entre nós! "
sábado, 27 de janeiro de 2018
sábado, 20 de janeiro de 2018
Jesus, a humanização de Deus - Final
Deus, Identidade semelhante às dos
pequeninos
Paulo da Costa Paiva
Deus ao se encarna no meio de nós, se
despojando de sua divindade para se assemelhar ao próprio homem, buscou ser um
dos seus últimos, aqueles que muitas das vezes são esquecidos e ignorados, os
seus pequeninos como é relatado no evangelho de Mateus (cap 5), com aqueles que
sentiam fome, sede, estavam nu, doente e preso sem esquecer também dos
leprosos, as prostitutas, as viúvas (Mulheres), órfãos (crianças) e
estrangeiros. Todos viviam em situações de miséria sem provisões para se
manter, precisando se humilhar deixando cair o restinho de dignidade que ainda
existia.
Jesus cresce em um pobre povoado chamado Nazaré, de uma família
humilde que antes de nascer teve que ir a Belém por causa do recenseamento por
ordem dos governantes opressores. Maria e José um pobre casal que buscava um
local para descansar, principalmente Maria que estava as porta de parir o Filho
de Deus, não conseguia descanso e nem moradia digna. Muitas portas se fecharam
assim como hoje muitos fecham portas e viram rosto para os marginalizados, os
pequeninos de Jesus. Maria teve que ir para as periferias da cidade onde
encontrou uma manjedoura e juntos com bichos na escuridão da noite teve seu
Filho, que das trevas fez luz e ao coro dos anjos e com a presença dos pobres
pastores vieram se maravilhar com a tal cena onde Deus se fez apresentar junto
aos pequenos, pois somente num coração pobre e humilde é que deus se manifesta
com toda a sua realeza.
Jesus, o verbo
encarnado poderia ter nascido numa família de nobres, ricos e cheio de pompas,
mas preferiu nascer com os últimos que se tornaram os primeiros a receber
e acolher a boa nova. Jesus cresceu num
povoado humilde, junto de um povo muito simples e sofrido que trabalhava
arduamente para sobreviver, com certeza não era uma vida fácil, pois assim como
hoje nas periferias onde há muita violência, fome, injustiças sócias e miséria
predominava, semelhante seria a vida difícil de Jesus e de seus contemporâneos. Então por conhecer aqueles que eram os
últimos, excluídos e oprimidos pelos opressores da época é que Ele se
identificava profundamente com eles, seus pequeninos e por todos humanidade em
geral na qual ele se compadecia de nossas misérias.
Jesus foi extremamente
humano e se dedicou até as ultimas conseqüência, pois se identificou com todos
nós se tornando um de nós mesmo sendo Deus, se despojando de tudo para nos
salvar pela palavra (verbo) que o levou ao martírio da Cruz e por nós seu
sangue derramado como um cordeiro salvou-nos de pecado, do ódio, da ignorância
que levava a uma morte mesmo estando vivo. Tudo através do verbo que se fez
carne, palavra que se concretizou na história por intermédio de Jesus, que fez
as trevas do ódio e ignorância (pecado) ser dissipado por sua luz (Palavra de
vida eterna). Ele nos convida a sermos
seus discípulos sendo novos cristos pelo seu santo espírito nos dando a
autoridade para anunciar a suas palavras que se concretiza agora pelo nosso
testemunho ajude a libertar muitos cativos do pecado.
Nada adianta anos de
Igreja, de ritualidade e costume se não há caridade ao seu próximo, se esvazia
totalmente a essência cristã (preenchido de vaidade) dentro de si, pois se eu
vivo para servir somente a Deus no altar que sentido tem viver por Aquele que
tudo fez por todos , até dar a sua própria vida e você se fecha egoisticamente
no seu mundinho de fachada de falsa religiosidade? Por isso Jesus criticava
severamente alguns fariseus, pois viviam somente da mecanização da lei, se
tornando morta na essência porque ela, a lei pois não transcendia ao
humano, não alegrava a alma e os
consolava, muito menos lhe davam esperança, ao contrario se tornava o farda muito pesado
principalmente para os mais humilde e ignorantes que eram explorado na sua fé.
Viver o cristianismo é seguir o testemunho do mestre, viver para o amor, amor
ao próximo buscando-o ajuda-lo a enxergar o norte por excelência, Jesus o
Cristo o que se faz presente no irmão especialmente nos que sofrem e estão
esquecidos, Nessa dinâmica do amor que leva a concretização na caridade nos
aponta para Cristo que é o caminho, a verdade e a vida. Deus se fez humano para
nos mostrar que podemos sermos divino, não para nos envaidecer mas para nos
revelar e manifestar o amor em nosso corações que se latente, transcendendo em
nossas vidas e na história em sua totalidade, experimentando junto ao semelhante e nosso irmão (próximo) que unidos
nos tornamos um com Deus por intermédio de Cristo.
Paz e Bem!!
sábado, 6 de janeiro de 2018
Reflexão Casual LXV
“O cumulo da
imbecilidade é o ser humano odiar, criar inimizade e até matar o outro por
causa de ideologias, religiões, etnias, opção sexual e o mais absurdo de todos:
Time de futebol... Por isso que a humanidade não evolui, resumindo a sua
vidinha a uma mediocridade sem tamanho.”
Paulinopax
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