sábado, 20 de janeiro de 2018

Jesus, a humanização de Deus - Final

Deus, Identidade semelhante às dos pequeninos
Paulo da Costa Paiva


            Deus ao se encarna no meio de nós, se despojando de sua divindade para se assemelhar ao próprio homem, buscou ser um dos seus últimos, aqueles que muitas das vezes são esquecidos e ignorados, os seus pequeninos como é relatado no evangelho de Mateus (cap 5), com aqueles que sentiam fome, sede, estavam nu, doente e preso sem esquecer também dos leprosos, as prostitutas, as viúvas (Mulheres), órfãos (crianças) e estrangeiros. Todos viviam em situações de miséria sem provisões para se manter, precisando se humilhar deixando cair o restinho de dignidade que ainda existia. 
             
                 Jesus cresce em um pobre povoado chamado Nazaré, de uma família humilde que antes de nascer teve que ir a Belém por causa do recenseamento por ordem dos governantes opressores. Maria e José um pobre casal que buscava um local para descansar, principalmente Maria que estava as porta de parir o Filho de Deus, não conseguia descanso e nem moradia digna. Muitas portas se fecharam assim como hoje muitos fecham portas e viram rosto para os marginalizados, os pequeninos de Jesus. Maria teve que ir para as periferias da cidade onde encontrou uma manjedoura e juntos com bichos na escuridão da noite teve seu Filho, que das trevas fez luz e ao coro dos anjos e com a presença dos pobres pastores vieram se maravilhar com a tal cena onde Deus se fez apresentar junto aos pequenos, pois somente num coração pobre e humilde é que deus se manifesta com toda a sua realeza.

            Jesus, o verbo encarnado poderia ter nascido numa família de nobres, ricos e cheio de pompas, mas preferiu nascer com os últimos que se tornaram os primeiros a receber e  acolher a boa nova. Jesus cresceu num povoado humilde, junto de um povo muito simples e sofrido que trabalhava arduamente para sobreviver, com certeza não era uma vida fácil, pois assim como hoje nas periferias onde há muita violência, fome, injustiças sócias e miséria predominava, semelhante seria a vida difícil de Jesus e de seus contemporâneos. Então por conhecer  aqueles que eram os últimos, excluídos e oprimidos pelos opressores da época é que Ele se identificava profundamente com eles, seus pequeninos e por todos humanidade em geral na qual ele se compadecia de nossas misérias. 

             Jesus foi extremamente humano e se dedicou até as ultimas conseqüência, pois se identificou com todos nós se tornando um de nós mesmo sendo Deus, se despojando de tudo para nos salvar pela palavra (verbo) que o levou ao martírio da Cruz e por nós seu sangue derramado como um cordeiro salvou-nos de pecado, do ódio, da ignorância que levava a uma morte mesmo estando vivo. Tudo através do verbo que se fez carne, palavra que se concretizou na história por intermédio de Jesus, que fez as trevas do ódio e ignorância (pecado) ser dissipado por sua luz (Palavra de vida eterna).  Ele nos convida a sermos seus discípulos sendo novos cristos pelo seu santo espírito nos dando a autoridade para anunciar a suas palavras que se concretiza agora pelo nosso testemunho ajude a libertar muitos cativos do pecado.

            Nada adianta anos de Igreja, de ritualidade e costume se não há caridade ao seu próximo, se esvazia totalmente a essência cristã (preenchido de vaidade) dentro de si, pois se eu vivo para servir somente a Deus no altar que sentido tem viver por Aquele que tudo fez por todos , até dar a sua própria vida e você se fecha egoisticamente no seu mundinho de fachada de falsa religiosidade? Por isso Jesus criticava severamente alguns fariseus, pois viviam somente da mecanização da lei, se tornando morta na essência porque ela, a lei pois não transcendia ao humano,  não alegrava a alma e os consolava, muito menos lhe davam esperança, ao contrario  se tornava o farda muito pesado principalmente para os mais humilde e ignorantes que eram explorado na sua fé. 

           Viver o cristianismo é seguir o testemunho do mestre, viver para o amor, amor ao próximo buscando-o ajuda-lo a enxergar o norte por excelência, Jesus o Cristo o que se faz presente no irmão especialmente nos que sofrem e estão esquecidos, Nessa dinâmica do amor que leva a concretização na caridade nos aponta para Cristo que é o caminho, a verdade e a vida. Deus se fez humano para nos mostrar que podemos sermos divino, não para nos envaidecer mas para nos revelar e manifestar o amor em nosso corações que se latente, transcendendo em nossas vidas e na história em sua totalidade, experimentando junto ao  semelhante e nosso irmão (próximo) que unidos nos tornamos um com Deus por intermédio de Cristo.

Paz e Bem!!

sábado, 6 de janeiro de 2018

Reflexão Casual LXV


“O cumulo da imbecilidade é o ser humano odiar, criar inimizade e até matar o outro por causa de ideologias, religiões, etnias, opção sexual e o mais absurdo de todos: Time de futebol... Por isso que a humanidade não evolui, resumindo a sua vidinha a uma mediocridade sem tamanho.”

Paulinopax