sábado, 16 de julho de 2016

O Cão, o Lobo e as Ovelhas...

Teatro da Vida

Paulo da Costa Paiva,
Desde os primórdios da humanidade percebo de cara três grupos de seres humanos que causaram muita confusão na história, ao ponto de deixarem suas marcas e causarem impacto nas suas escolhas e afirmações no decorrer dos séculos, são os personagens chaves nas diversas camadas sociais no teatro da vida e da história. O primeiro grupo são as das grandes massas que não podemos generalizar que todos fazem parte delas, mas a grande maioria que se deixa se levar pelo momento é lento ou incapaz para tomar suas próprias decisões e de ter o mínimo de senso critico e bom senso, são facilmente manipuladas e tem tendência a idolatrar seus venerados super humanos e ideologias extremistas, que nela ver a idealização da perfeição (deuses e paraíso) numa total embriaguez de ilusões como bálsamo para suas angustias de uma vida vazia e sem sentido, se dedicando incondicionalmente ao venerado (ou a uma ideologia), se alimentando e respirando uma falsa felicidade por muito tempo ou por toda vida num grande suicídio intelectual e existencial. 
O outro grupo é bem menor e que podemos classificá-los como oportunistas inescrupulosos ou loucos gananciosos (megalomaníacos), são visionários nato para o seu próprio interesse e benefícios, identificando facilmente quais são suas ovelhinhas tolas e manipuláveis, que possam ser de seu interesse para servi-los como escravos para seus caprichos e também para trazer mais e mais novas ovelhinhas para se beneficiar-se e alimentar-se sua auto-estima insaciável, podendo criar um verdadeiro império tanto financeiramente com uma grande legião de seguidores, e nesse grupo podemos também colocar os artistas midiáticos e algumas personalidades populistas de índoles e talentos suspeitos.O ultimo grupo desse três que considero muito significativo na história da humanidade, seria o grupo dos críticos, os que realmente tiveram estomago para encarar a vida de frente nua e crua, como realmente é sem a fachada luminosa e colorida em 3D que se utilizam as ideologias e religiões para ocultar e amenizar as angustia do vazio existencial da raça humana, e que precisa de historinhas e fabulas para entreter as multidões que nunca amadurece para a vida real (propositalmente) e nem se dispuseram de forma concreta para mudar todo esse sistema idiocrático acorrentados num circulo vicioso que séculos arrasta a humanidade para o caos.
 “Os críticos” têm um valor muito significativo dentro sociedade, mas não agradável, pois são como profetas do caos apontam as feridas da sociedade e as cutucam para exalar suas podridões que fedem a hipocrisia e derramam pus em torrenciais de imoralidade por milênios de história da humanidade. Podemos identificá-los como livres pensadores, filósofos, ateus e não ateus, entre os intelectuais, místicos e profetas, artistas e pessoas comum assim como eu e você que ousaram ver a realidade além das cortinas das armações, que não compactua jamais com esse circo de horrores. Uma sociedade meramente materialista e consumista, infestada de ideologias radicalista que buscam ser absolutistas, causa divisões e automaticamente as indiferenças entre povos e culturas, plantando a semente do ódio que agride e mata seu semelhante por mais bem intencionado que seja a idéia na sua essência, mas existem outras idéias que apontam para o mesmo fim e que todos aspiram que é a paz, a fraternidade e justiça para todos os povos. Mas quando se quer ver somente o seu lado e apresenta somente sua formula de felicidade como a solução do mundo é algo muito nocivo para o todo, pois se uma medicação com uma dosagem especifica lhe cura e te faz bem, pode se tornar veneno para o seu vizinho. O universo e a própria natureza nos revela que é fundamental sermos diferenciados, mas unidos como uma embreagem onde cada peça tem que fazer sua função para poder funcionar, assim como o corpo que existem vários órgão e membros diferenciados, mas que precisam está em harmonia para pode sobreviver.
Se relerem o livro de gênesis quando se relatam os fatos do pecado que se originou junto ao homem, se mostra que o homem vivia numa perfeita harmonia com Deus, convivia intimamente com seu criador num paraíso onde nada se faltava numa plena felicidade sem nada a se preocupar, numa vida pura e sem malicia, numa total inocência. “Mas isso incomodava de alguma forma seus corações pelo menos é o que se ver nos relato bíblico quando se refere à Eva nas breves conversa junto à serpente, e que se viu seduzida pelas palavras da dita serpente que” se desse fruto comer se olhos abririam e seria como os Deuses, versado no bem e no mal" (Gn3, 4-5). Eva poderia viver por toda eternidade no paraíso em contemplação a Deus numa total harmonia com seu criador, mas ela se incomodava de ser tão pequenina diante dos olhos do seu Senhor, e queria ser como Ele tanto no conhecimento como em divindade, foi seduzido pela sede de poder, um poder de ser como Deus, será que ela não percebia que não existia gloria maior e conhecimento pleno que a convivência com seu Criador e Senhor, numa intimidade tão profunda que caminhavam junto pelo o jardim do Édem? 
E o Adão porque comeu também do fruto proibido? Será que ele não conhecia o fruto que era tão diferenciado dos outros e foi enganado por Eva ou se levou por uma paixão cega por sua amada? Podemos identificar aparentemente três pecados: A desobediência, a ganância do poder e a paixão, (isso fazendo uma interpretação livre e pessoal num contexto especifico para esse artigo). Diante dessa situação do pecado original e todo o processo histórico da humanidade, se ver que alguns são levados por esse grande mal de querer ser maior, assim como um Deus diante de povos e nações, o desejo de ser idolatrado e controlar a vida de todos, segundo seus caprichos, mas isso só existe porque muitos são levados pela paixão, os que são facilmente manipulados e que já tem a inclinação para idolatria.
Continua...
Paz e Bem!

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