sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Homens invisíveis


                          Homens invisíveis

                                                                                                                                         Paulo da Costa

‘Em verdade eu vos digo, todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!’(Mt 25,45)

    Nas esquinas, ruas e calçadas às vezes despercebidas estão muitos de nossos irmãos suplicando um pouco de sua atenção e outros que nem força tem mais para reagir na sua atual e humilhante situação. Percebe-se que existem varias pessoas vivendo nessa situação de miséria, vitimada do total descaso da sociedade e principalmente das autoridades competentes.

    São homens e mulheres, idosos e crianças que vivem excluídas e as margens dos seus direitos e deveres como cidadãos, totalmente desfigurados pela fome e perdendo por total sua dignidade. Eles não têm sequer nome e nem registro, pois são pessoas invisíveis. No qual o governo ignora, violentando a constituição e os direitos humanitários, e que a própria sociedade se omite virando o rosto ou os evitando ao atravessar para o outro lado da rua. Vivemos no ocidente onde o cristianismo é predominante e no maior pais católico do mundo que é o Brasil. Mas até que ponto somos realmente cristãos?Cristo no evangelho sempre era visto acompanhado pelos os mais simples e humildes da sociedade. Acolhia a todos sem distinção, principalmente os excluídos, buscando resgatar toda a sua dignidade, e recolocando-os novamente na sociedade, entre os seus.

    Jesus é bem claro quando se referia aos excluídos (Pequeninos). Cristo exorta e indica na praxidade a experimentar tudo aquilo que Ele anunciou e testemunhou, nos convidando a vivermos de forma concreta a boa nova.Dessa forma sua manifestação se aflora entre aqueles que se sensibiliza com a dor do próximo e agi na busca de uma nova sociedade, mais justa e fraterna.A Igreja Católica e todas as denominações ditas cristãs devem ter o compromisso mister como serviço social, através do evangelho sendo profeta do reino de Deus. Denunciando a cultura de morte e sendo mensageiros e promotores da vida. Vida em abundancia!

                                                                                                                                                Paz e Bem!

Um comentário:

  1. A exclusão de pessoas que ainda poderiam passar muitas experiências de vida a outros, pessoas que sofrem de algum mal ou que não conseguem mais sustentar-se agora é apavorante, se fossem ouvidas, tratadas como gente que são, tivessem um mínimo de dignidade, a história seria outra completamente diferente, mas o que acontece muitas vezes é que os próprios parentes, pessoas que deveriam cuidar desses excluídos, são os que os atiram as ruas, onde vivem de um mínimo de bondade humana, muito revoltante.
    Abraço!

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