segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Silenciar... II

Silêncio – 2º Parte

Paulo da Costa

         Quando Cristo fala da destruição do templo e seu erguimento em três dias , ele faz uma alusão a sua morte e ressurreição,mas também nos mostra o caminho a trilhar,pois antes iniciar a sua missão foi ao deserto (encontro com seu Eu – Silenciar) para ouvir o Pai. Cristo varias vezes é relatado nas escrituras sagrada subindo ao monte, e após a sua morte ele passa três dia no sepulcro no silêncio e entra em plena comunhão com o Pai, e logo retorna num corpo glorificado, já preparando a vinda do Paráclito.

         Cristo nós convida a silenciar (deserto), ele nos chama a um encontro no Templo interior para nos orientar e capacitar sobre a nossa missão. No exercício do silenciar descobrimos verdadeiramente quem somos, com nossas fragilidades e potencialidades, mas para isso ser possível é fundamental ter humildade para poder se ver Face-a-Face (Eu interno-Eu externo) e exercitando uma reforma intima continua. Só assim podemos buscar inspirar ser um instrumento de Deus (Novo Homem).Já a oração é o exercício fundamental q nos leva a silenciar. Claro que existe diversas formas de orar, mas todas têm que ter o mesmo fim. Que é silenciar, pois para ouvir a voz do Pai tem que silenciar! Ao atingir esse momento ( encontro no templo), a unidade com o pai se torna favorável ao dialogo onde podemos ouvir palavras vivas, eternas, de suma sabedoria ( a voz  de Deus).

         Podemos também exercitar viver uma vida de oração continua, do acordar ao dormir. Assim viviam os grandes Místicos. Não é fácil, mas não é impossível. Para podermos viver uma vida de oração é necessário nunca tira o foco de Deus (Sumo Bem), por mais que exista contratempo e muita situação de dispersão, busquemos retornar sempre ao foco, que é Deus! Meditando nos sutis sinais que revelam sua infinita grandeza e agindo com sabedoria nos momentos oportunos para glorificar seu santo nome.Não podemos também esquecer dos sacramentos, principalmente os sacramentos da Penitência e da Eucaristia, pois são os suportes (colunas) essências para a concretização do nosso encontro com a Santíssima Trindade no templo do Senhor.

Paz e Bem!

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